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Curitiba – A infra-estrutura adequada e a qualidade de vida dos moradores fazem da capital paranaense a sétima melhor cidade brasileira e a segunda da Região Sul para trabalhar. A avaliação é parte do resultado da pesquisa realizada pelo Centro de Estudos de Carreiras da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publicada pelo quarto ano consecutivo pela revista Você S/A. O ranking das cem melhores cidades do país foi apresentado ontem durante palestra ministrada pelo coordenador do estudo, o professor Moisés Balassiano, em Curitiba. As três primeiras colocadas do país são São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (BH).

O estudo da FGV tem como objetivo identificar e ordenar as cidades onde há melhores perspectivas para desenvolvimento de uma carreira profissional. Segundo o pesquisador, Curitiba se destaca entre as demais capitais porque tem um "vigor econômico latente", que começa a se tornar realidade no dia-a-dia das pessoas. "É uma cidade com oferta de saúde, por exemplo, e uma grande infra-estrutura que viabiliza a capacitação profissional, uma rede escolar grande em todos os níveis de educação", analisa. Além disso, assim como em outros anos, a qualidade de vida e a ampla área verde da capital paranaense contribuíram para a classificação da cidade entre as dez melhores do país.

No ranking da Região Sul, Curitiba perde apenas para Porto Alegre (RS), sexta colocada na lista geral. De acordo com a pesquisa, nos últimos anos as duas cidades têm se consolidado como boas alternativas para firmar carreira em vários setores. A explicação passa pelas oportunidades de qualificação e também, segundo o pesquisador, pela instalação de grandes multinacionais.

Outras quatro cidades do Paraná estão nas dez primeiras colocações na lista regional: São José dos Pinhais (5.ª colocada), Londrina (6.ª), Maringá (7.ª) e Foz do Iguaçu (10.ª). Considerando as 24 primeiras do Sul, também aparecem Ponta Grossa (14.ª), Cascavel (18.ª) e Guarapuava (24.ª).

Segundo Balassiano, a pesquisa avalia as cidades em quatro dimensões: educação, saúde, vigor econômico (considerando dados do Produto Interno Bruto – PIB municipal) e fundo de participação dos municípios.

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