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Taxa de 0,51% foi registrada pelo IPCA-15 do IBGE entre 13 de julho e 13 de agosto em Curitiba e região metropolitana. O aumento da tarifa de energia elétrica, que entrou em vigor em 24 de junho, foi a principal influência para o número.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerada uma prévia da inflação oficial, variou 0,51% entre os dias 13 de julho e 13 de agosto em Curitiba e região metropolitana – a taxa mais alta entre as 11 áreas pesquisadas. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo de Habitação foi o que mais contribuiu para o aumento da inflação no período, com alta de 1,3%. Entre os itens que se destacam está a energia elétrica, que teve sua tarifa reajustada pela Copel em julho. O reajuste, com data retroativa de 24 de junho, foi de 8,77% para clientes residenciais. Na média geral de todos os clientes (de tensão alta e baixa), o reajuste foi de 9,55%. O impacto da alta da energia apareceu parcialmente no IPCA de julho, e ainda deve ser sentido no índice cheio deste mês.

Outras pressões

Também contribuíram para a alta os grupos de Artigos de Residência (0,78%), Educação (0,74%), Transporte (0,70%), Despesas Pessoais (0,60%), Alimentação e Bebidas (0,24%) e Vestuário (0,22%). Dos nove grupos pesquisados, apenas dois tiveram queda na inflação no período: Saúde e Cuidados Pessoas, com -0,19%, e Comunicação, com -0,03%.

O índice, em Curitiba e região, acumula altas de 3,5% no ano e de 6,18% nos últimos 12 meses. A inflação de Curitiba e região também havia liderado o IPCA nacional "cheio" em julho. Na ocasião, o impacto do reajuste na tarifa da Copel também foi a principal influência para o aumento da taxa, que subiu 0,48%.

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