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A Comissão de Valores Mo­­biliários (CVM) marcou para o dia 22 o julgamento do processo que apura uma série de infrações da Inepar, entre elas o abuso de poder de controle sobre a Inepar S.A. Indústria e Construções (IIC). A investigação arrasta-se desde 2006, motivada por denúncias feitas por acionistas em 2002 e 2005. Agora, às vésperas do julgamento, a CVM abriu um outro processo envolvendo desvio de poder e quebra do dever de lealdade por administradores do grupo.

No novo processo, a CVM apura se as condutas acima foram praticadas pelo sócio controlador e presidente do conselho da Inepar, Atilano de Oms Sobrinho, o diretor-presidente, Cesar Romeu Fiedler, e o conselheiro Di Marco Pozzo. Não há detalhes públicos sobre o processo.

Oms, Fiedler e Pozzo terão até o dia 30 para apresentar a defesa à comissão. Antes disso, porém, serão julgados no processo 17/2006. Eles fazem parte da lista de nove acusados no caso, que inclui também o sócio controlador e conselheiro de administração do grupo Jauvenal de Oms, os ex-executivos e conselheiros Natal Bressan e Mário Cesar Petraglia, além da própria holding Inepar Administração e Par­­ticipações (IAP). A Martinelli Auditores Independentes será julgada por irregularidades na auditoria contábil das demonstrações financeiras de empresas do grupo.

Em 2012, a CVM negou uma proposta de acordo de R$ 800 mil feita pelo grupo para encerrar o processo sem julgamento. A Martinelli ofereceu R$ 40 mil. No parecer, a autarquia aponta que as irregularidades supostamente cometidas para favorecer a controladora causaram prejuízos estimados em R$ 704,791 milhões aos acionistas minoritários da Inepar Indústria e Construções, valor muito elevado.

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