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O Paraná vai receber 25% dos R$ 80 milhões que a Diagnósticos da América S.A. (Dasa), maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina, planeja investir no Brasil nos próximos 12 meses. Grande parte deste recurso será destinado à conclusão de um núcleo técnico-operacional de 2,5 mil metros quadrados em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, a Dasa vai transformar a tradicional unidade do laboratório Frischmann Aisengart do bairro Batel, na capital, em uma mega-unidade de atendimento, que vai abrigar também o Club DA – espécie de "laboratório de luxo". "O Paraná é fundamental dentro da nossa estratégia de crescimento", diz o presidente da empresa, Marcelo Marques Moreira Filho.

Ele destaca que a conclusão do núcleo vai possibilitar a expansão da empresa pela Região Sul – já que a Dasa não tem laboratórios em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Paraná, a Diagnósticos da América detém as marcas Frischmann Aisengart, Curitiba Santa Casa, Delboni Auriemo e Alvaro (apenas no interior), cujos nomes sobrevivem apenas como "marca fantasia".

A Dasa chegou ao Paraná em 1996, prestando serviços para o Hospital Vita. Em 2003, adquiriu a Curitiba Santa Casa, e em julho do ano passado a Frischmann – que desde então tem sido alvo de seus principais aportes. Agora, ela investe na transformação dos laboratórios em centros mais completos, que incluem exames por imagem. No ano passado, a Diagnósticos da América, empresa de capital pulverizado, faturou R$ 577 milhões.

Segundo Moreira Filho, os investimentos têm por objetivo aumentar a capacidade de realizar exames. O ganho em volume é a única maneira de se obter lucro no setor hoje, de acordo com o presidente, por conta dos altos investimentos em tecnologia. "Era um setor de mão de obra intensiva que migrou para o uso intensivo de capital. E os honorários pagos aos laboratórios pelos planos de saúde estão congelados há nove anos", diz o gestor da Dasa no Paraná, Milton Zymberg.

O Paraná é o único estado em que a Dasa atua também no interior. O Alvaro, em Cascavel, é o segundo maior "laboratório de apoio" do país (recebe exames de outras marcas para processamento). Em Curitiba, o desafio do grupo é pulverizar o atendimento, muito concentrado na região central.

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