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O tormento de achar um táxi livre em dias de chuva ou de madrugada em Curitiba é conhecido. Com uma das maiores médias de habitantes por táxi de todo o país, a prefeitura vai liberar 700 novas placas para os carros alaranjados. De olho nesse crescimento e no aumento da demanda que deve ser provocado pela Copa do Mundo, a empresa paulista de aplicativos mobile Mobinov vai trazer para a capital paranaense o programa chamado Taxijá. Trata-se de um aplicativo para smartphones pelo qual os usuários podem encontrar o táxi mais próximo e que funciona em São Paulo desde setembro. Um dos idealizadores da empresa, Arthur Pelanda (foto), explica ao repórter Pedro Brodbeck porque a expansão da atuação do aplicativo pelo Brasil começa por Curitiba – a estreia é nesta segunda-feira, dia 7.

O Taxijá foi criado na metade de 2012 em São Paulo. Qual o balanço deste período?

Criamos o aplicativo em julho, mas ele está em funcionamento desde setembro. Nesses três meses, já temos 500 táxis trabalhando com o programa e 30 mil usuários cadastrados, gerando 1,2 mil chamadas por mês. O taxista cadastrado tem um período promocional de três meses e, depois disso, passa a pagar um valor de R$ 2 por corrida conseguida pelo Taxijá. Estamos estudando se esse modelo é viável para as cidades em que planejamos entrar.

Como se dá o plano de expansão do programa?

Vamos começar por Curitiba nesta segunda-feira, e até o fim do mês devemos atuar também em Teresina e Salvador. A empresa teve um investimento inicial de R$ 650 mil, mas já conseguimos investimentos de R$ 3 milhões de apoiadores, destinados exclusivamente aos planos de expansão e a novas funcionalidades que estamos desenvolvendo. Queremos estar em todas as cidades-sede da Copa do Mundo até o fim de 2013.

Por que Curitiba é a primeira cidade deste plano?

É uma cidade com um bom histórico de aceitação de novidades tecnológicas e está para ampliar a sua frota de táxis. Os usuários enfrentam uma série de problemas para encontrar carros em alguns dias e, para nós, isso é uma boa oportunidade de mercado. Para o usuário, não custa acessar o aplicativo. Para o taxista, é muito mais em conta. Com pontos escassos pela cidade e as cotas das cooperativas caras, o programa é uma boa oportunidade para eles.

Existe alguma meta?

Até o fim do ano, queremos atuar com 10% da frota local e gerar pelo menos 6,5 mil corridas por mês em Curitiba.

* * * * * *Esquecer ou lembrar?

Anos de crise econômica como o de 2012 devem ser esquecidos, para que se possa olhar pra frente sem desalento, ou lembrados, a fim de se colher lições e corrigir rumos? Mais retórica do que prática, a pergunta não tem resposta objetiva. O fato é que as condições objetivas que fizeram do ano encerrado há poucos dias um dos piores dos últimos dez anos não se transformaram por mágica na virada de 31. Estão aí, desafiando a sociedade e seus governantes, e são o pano de fundo para 2013.

Feliz 2013!

Ano de recordes

Os tradicionais balanços de fim de ano já começam a mostrar seus números. O setor de financiamento para projetos de infraestrutura e saneamento ambiental da Caixa Econômica Federal anuncia recorde de contratação de R$ 26 bilhões. A maior parte dos recursos foi destinada a obras do PAC, Minha Casa, Minha Vida, mobilidade urbana nos municípios que vão receber a Copa das Confederações e o Mundial de 2014 e investimentos em energia renovável e construção naval. Só o setor de energia fez financiamentos na ordem de R$ 9 bilhões.

No mercado turístico doméstico, o Brasil também bateu recorde em 2012. A projeção do Ministério do Turismo é que o número de viagens internas realizadas no ano passado tenha fechado em 197 milhões, contra 190 milhões de 2011. E espera-se ainda mais para este ano, com o início da maratona de grandes eventos, como a Copa das Confederações e a Jornada da Juventude.

Gás de grande porte

A direção da Compagas, a estatal do gás do Paraná, comemora uma marca histórica obtida no ano passado, quando o faturamento anual avançou pouco mais de 40% em relação a dois anos antes. Em 2010, a empresa fechou as contas com receita de R$ 300 milhões. O valor pulou para R$ 430 milhões em 2012, o que a catapultou para o ranking das empresas de grande porte, na classificação tradicional do mercado de capitais.

O diretor-presidente Luciano Pizzatto garante que a empresa vai faturar R$ 1 bilhão em 2014, graças à expansão da distribuição do gás natural para outras regiões do estado, além das divisas da Região Metropolitana de Curitiba. Nos próximos dois anos, a Compagas vai investir R$ 247 milhões em rede para chegar a 24 mil domicílios até 2015.

Calendário cobiçado

Os adoradores de carros antigos – conhecidos como antigomobilistas – não perdem, por ironia, uma única novidade. No fim do ano, eles se encantaram com o calendário "Clássicos de Curitiba 2013", apresentado em reportagem do Caderno Automóveis da Gazeta do Povo, no dia 16 de dezembro. A edição primorosa, cheia de fotos, foi feita pelo empresário e colecionador Carlos Grocoske, dono de 11 carros antigos.

O texto da repórter Viviane Favretto e as fotos de Walter Alves mostrando o calendário encheram os olhos dos aficionados. Em dez dias, Grocoske recebeu pedidos de 223 cidades de vários estados brasileiros e de 18 cidades da Áustria, Estados Unidos, Argentina, Israel e Itália, para onde despachou centenas de exemplares.

Classe C no mundo online

Depois de mudar o varejo físico com sua presença maciça nos balanços, a festejada classe C faz diferença no comércio virtual. Estudo da Officina Sophia Retail mostra que os consumidores dessa faixa de renda fazem 21% das compras on-line, com forte tendência de crescimento garantida pela inclusão digital. O mesmo público responde por 44% do faturamento das lojas físicas.

Sem-feriados

Tirando o Natal e o ano-novo, o calendário oficial de feriados nacionais e pontos facultativos de 2013 oferece pouquíssimas oportunidades de feriadão. São 16 datas e a maioria cai em sábados e domingos, num contraste grande com 2012, em que vários feriadões ajudaram a produzir indicadores mais fracos para a economia, na comparação com o ano anterior.

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