O deficit comercial dos Estados Unidos fechou o mês de abril em US$ 40,3 bilhões (R$ 85 bilhões), 8,5% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados do Departamento de Comércio divulgados nesta terça-feira (4).
Apesar da elevação, o número é menor que o esperado pelo mercado, que esperava uma alta de US$ 41,5 bilhões. Em março, a balança comercial fechou em saldo negativo revisado de US$ 37,1 bilhões, ante US$ 38,8 bilhões previamente informados.
A ampliação do deficit aconteceu pelo aumento das importações, que cresceram 2,4%, até US$ 227,7 bilhões, frente a uma elevação de 1,2% das exportações, até US$ 187,4 bilhões. O maior deles é o deficit comercial com a China, que cresceu 35% até US$ 24,1 bilhões.
Como dado positivo, confirma-se a queda do deficit da balança do petróleo, que registra seu terceiro mês consecutivo de redução, com as importações de petróleo em seu nível mais baixo desde novembro de 2010.
A piora no deficit comercial real pode levar economistas a reduzir as estimativas baixas para o comportamento do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre. As estimativas de crescimento para o segundo trimestre variam entre 1,2% e 2% no ritmo anual.
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