As contas da Previdência Social deterioraram-se em setembro, e o déficit no regime de aposentadorias dos trabalhadores alcançou a pior marca em dois anos: R$ 9,17 bilhões. Com esse resultado, o governo já admite que vai estourar a previsão de fechar o ano com saldo negativo de R$ 41,4 bilhões.
De janeiro a setembro, o rombo nas contas previdenciárias soma R$ 39,12 bilhões. A piora no desempenho da Previdência em setembro prejudicará ainda mais o esforço fiscal do governo, que deve ficar próximo de zero ou negativo no mês.
Na comparação com agosto, o déficit de setembro representa alta de 76,4%, acima da inflação. O principal motivo foi a antecipação do pagamento do 13º salário a aposentados.
O secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer, explicou que o crescimento do saldo negativo também em relação a setembro de 2008 variação real de 18,3% foi fruto do aumento concedido ao salário mínimo e da redução da arrecadação previdenciária.
Até setembro do ano passado, a receita das contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) crescia 10% ao ano. Com a crise, a arrecadação estagnou, em seguida caiu e depois voltou a crescer, mas em ritmo bem mais lento (5%).
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