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O número de consumidores que procurou crédito em novembro em relação a outubro deste ano diminui 7,6%, segundo a Serasa Experian. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve avanço de 5,3%.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a busca do consumidor por crédito está 3,4% menor que a do mesmo período do ano passado. De acordo com a entidade, o comportamento da demanda do consumidor por crédito em novembro foi impactado negativamente pelo acúmulo de três feriados. Com o ajuste por dias úteis, na verdade, observa-se alta de 1,7% na demanda de novembro ante outubro e expansão de 5,3% frente a novembro do ano passado.

"Tais resultados indicam que, afora impactos pontuais de efeitos-calendários adversos, a demanda do consumidor por crédito está em claro processo de recuperação", observam os economistas da Serasa Experian, em nota.

Região

O Sudeste - região cujas três principais capitais comemoraram o feriado de 20 de novembro- teve o maior recuo de demanda por crédito em relação a outubro, 14,8%.

Outra região que apresentou recuo foi o Nordeste com variação negativa de 1,7% em relação a outubro.

Nas demais regiões, houve avanços com destaque para o Centro-Oeste e Sul, que tiveram crescimentos de 3,0% e 3,1%, respectivamente, na comparação mensal entre novembro e outubro.

No acumulado de janeiro a novembro de 2012, as regiões de renda per capita mais baixa continuam apresentando os melhores resultados em termos de busca dos consumidores por crédito: Norte, com alta de 3,4% e Nordeste, com variação positiva de 0,3%. Sudeste e Centro-Oeste estão apresentando recuos muito próximos (-4,3% e -4,4%, respectivamente) e a região com maior queda é a Sul com variação de -5,8%.

Renda

Na análise por renda pessoal mensal, todas as camadas tiveram queda em suas demandas por crédito no mês de novembro em relação a outubro. As menores ocorreram justamente nos extremos: -2,6% para os consumidores que recebem até R$ 500 mensais e -4,2% para quem ganha mais de R$ 10.000 mensais.

Em 2012, devido ao impacto do aumento do salário-mínimo, apenas a camada de renda mais baixa da população (ganhos até R$ 500 mensais) está registrando crescimento da sua procura por crédito: alta de 4,7% no acumulado de janeiro a novembro, frente ao mesmo período do ano passado.

Todas as demais faixas de renda apresentam quedas neste mesmo critério de comparação sendo que as menores delas ocorrem nas faixas de menor renda: -3,9% para quem ganha de R$ 500 a R$ 1.000 por mês e -4,4% para quem ganha entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês. Para os consumidores que ganham mais de R$ 2.000 mensais, os recuos acumulados no ano são ligeiramente superiores a 5%.

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