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O crescimento da demanda por derivados acima do crescimento o PIB (Produto Interno Bruto), fenômeno verificado a partir de 2010, não deverá se repetir em 2014, quando o consumo deve ficar igual ou abaixo do PIB, avaliou o consultor sênior da Petrobras, Eduardo Luiz Correia.

Para este ano, a previsão é de que o aumento da demanda seja "apenas um pouco acima do PIB" por conta do funcionamento acima do tempo normal das usinas térmicas a óleo combustível e diesel, informou, após participar do seminário sobre desafios do setor de energia promovido pelo GEE (Grupo de Economia da Energia) da UFRJ.

"Em 2013 ainda está alto por causa do despacho excepcional das termelétricas, em 2014 não terá isso, o que vai puxar um pouco é a Copa do Mundo, mas mesmo assim deve ficar em linha ou abaixo do crescimento da economia", explicou.

Em 2010, o PIB cresceu mais de 7% e o mercado de combustíveis um pouco mais de 10%.

"Coincidiu a crise do setor sucroalcooleiro em termo de suprimento de etanol e a explosão da frota de veículos com a renda maior da população", lembrou Correia.

Este ano, a demanda por derivados de petróleo deve crescer cerca de 3%, segundo Correia. Em 2014, a taxa vai depender da safra de etanol e do crescimento da frota de veículos.

"Mesmo que você tenha políticas de manutenção ou redução de IPI, ou tentativa de expansão do crédito, se a economia não der sinais fortes de recuperação em 2014, a tendência é de queda na venda de veículos", ressaltou.

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