Mesmo com a crise financeira, o setor de tecnologia da informação (TI) deve continuar sendo fonte de bons empregos para profissionais qualificados ainda que os salários deixem de aumentar tanto como antes. Na opinião do presidente da Totvs, Laércio Cosentino, a demanda por mão-de-obra continua maior do que a oferta. "Hoje, quando contratamos um técnico, precisamos oferecer um treinamento adicional de 60 a 90 dias, no mínimo. O Brasil, com ou sem crise, tem um apagão de conhecimento técnico, e vamos continuar precisando de bons profissionais."
Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), José Curcelli, não há risco de demissões no setor, já que a TI é uma "área-chave" nas empresas. "As companhias tendem a manter seu pessoal especializado em momentos de crise. Não dá para deixar pessoas-chave na empresa irem embora. Hoje, em qualquer lugar que a gente vá tem um software por trás."
O diretor de Engenharia e Produtos da DHC Outsourcing, Alexandre Cadaval, destaca ainda que projetos na área de TI não podem ser paralisados instantaneamente, ainda que em um momento de crise. "A inércia de longos projetos, que vêm sendo tocados aceleradamente, vai até a metade de 2009, e a partir daí as coisas melhoram. Não vai haver impacto na empregabilidade do setor." (EHC)
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