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A demora na realização de novas reuniões do Fundo de Marinha Mercante (FMM) prejudica empresas que aguardam a liberação de recursos para a construção de navios encomendados pela Petrobras disse nesta quarta-feira o gerente geral de Transporte Marítimo, Rogério Figueiró.

Segundo ele, os pedidos foram apresentados ao conselho do fundo e priorizados. "Ou seja, é uma questão formal da reunião do fundo acontecer para passarmos por essa etapa", afirmou.

O executivo disse que algumas empresas têm apresentado alternativas de financiamento "caso alguma coisa aconteça com o FMM, por exemplo, algum atraso maior, algum contingenciamento". "Se alguma dificuldade surgir nesse cenário, essas empresas já teriam um plano B, ou seja, fundos de financiamento interessados em participar."

Segundo o consultor Paulo Lemgruber, da empresa Iterocean Engenharia Naval, há estaleiros no Nordeste que podem fechar suas portas caso não haja liberação de recursos por parte do FMM. Tradicionalmente o fundo realizava reuniões para aprovação de projetos mensalmente, mas em todo o ano de 2010 foi apenas uma reunião.

"Para um estaleiro grande, várias obras acabam uma compensando a outra, mas no caso dos pequenos a situação fica impossível de se manter", disse.

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