Depois de cair por seis dias consecutivos e atingir o patamar mais baixo dos últimos 5 anos, o dólar comercial voltou a subir nesta sexta-feira. A moeda americana fechou a primeira etapa com elevação de 0,71%, a R$ 2,123 na compra e R$ 2,125 na venda.
Com a proximidade do vencimento de opções na segunda-feira, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) oscilou bastante e terminou a manhã em queda de 0,44%, voltando para os 37.989 pontos (volume financeiro de R$ 490 milhões). Em Nova York, Dow Jones subia há pouco 0,12% e Nasdaq tinha elevação de 0,07%.
- Não há nada de extraordinário acontecendo hoje. Ocorre no dólar apenas um ajuste, depois de uma queda grande. É natural que uma cotação tão baixa estimule a compra novamente - disse Marcos Forgione, gerente de câmbio da Corretora Souza Barros.
Na sua avaliação, a tendência do dólar continua sendo de baixa, já que os fundamentos do país são sólidos e a entrada de recursos continua grande. Nesta quinta-feira, o Tesouro Nacional aproveitou um momento de calmaria no mercado externo, com a queda da rentabilidade dos treasuries e dos juros nos Estados Unidos, para anunciar a reabertura da emissão global de bônus em dólar. Foram captados US$ 500 milhões na operação.
Segundo os analistas, basta saber agora que medidas o BC tomará para frear a queda do dólar. A instituição não vai realizar nesta sexta-feira o leilão de swap cambial reverso, que vinha fazendo desde dezembro do ano passado. O leilão não ocorre desde a quarta-feira da semana passada. As compras no mercado à vista têm servido apenas para conter uma queda maior do dólar nos últimos dias.
Hoje, pelo menos dois dados que chegam dos Estados Unidos chamam a atenção dos investidores. A produção indústria americana teve uma pequena alta de 0,07% em fevereiro - em linha com as expectativas do mercado. Já a confiança do consumidor americano ficou estável em março, em 86,7, segundo dados da Universidade do Michigan.
Na Bovespa, entre as ações mais negociadas estavam há pouco Petrobras PN, Usiminas PNA e CCR Rodovias ON. As principais baixas eram de Telemig Part PN (4,32%), CRT Celular PNA (3,88%) e TIM Part ON (3,22%). As principais altas eram de Telemar PNA (0,78%) e Cesp PN (0,77%).
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