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Um grupo de deputados da Comissão de Relações Exteriores pediu nesta terça-feira aos presidentes da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e ao interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), empenho para aprovar o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, que está no Congresso Nacional desde março. Segundo eles, a entrada da Venezuela no bloco beneficiará sobretudo as regiões Norte e Nordeste, que hoje estariam praticamente fora do intercâmbio no Mercosul devido à distância com Uruguai, Argentina e Paraguai, outros sócios do bloco.

- Nós viemos falar com os presidentes da importância para o Norte e o Nordeste da entrada da Venezuela no Mercosul, importância cultural e econômica - disse Aldo Rebelo (PCdoB-SP).

O presidente da Câmara Venezuela-Brasil de Comércio e Indústria, José Francisco Marconde Neto, disse que a adesão reduzirá a burocracia e permitirá o crescimento da balança comercial dos dois países, que hoje soma US$ 4,5 bilhões, com larga vantagem para o Brasil.

- Até hoje o Mercosul tem beneficiado o bloco Sul e Sudeste. Os estados do Norte e do Nordeste vão ser inseridos com a entrada da Venezuela e demais países andinos - disse.

O deputado Dr. Rosinha (PR-PR), relator da proposta na Comissão de Relações Exteriores, acredita que o protocolo de adesão será aprovado até o fim do ano. Segundo Rosinha, ainda há resistências técnicas, e não ideológicas, em alguns partidos, como o PSDB, que querem saber se o governo venezuelano está cumprindo as exigências para adesão ao bloco.

- Estou otimista. Acho que o protocolo de adesão será aprovado e ele ganhará urgência para ir a plenário e ser aprovado ainda este ano no Congresso - disse.

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