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O vazamento de petróleo no Golfo do México pode provocar atrasos nos planos da Petrobras. A empresa se prepara para iniciar a produção de seu maior projeto em solo norte-americano, mas pode sofrer impactos da restrição a perfurações de poços anunciada na sexta-feira pelo presidente Barack Obama. Especialistas veem ainda impacto nos preços do petróleo e nas apólices de seguros para o setor.

A estatal previa iniciar a operação do projeto Cascade-Chinook entre junho e julho deste ano. Com capacidade máxima de 80 mil barris por dia, o projeto é considerado inovador ao prever a instalação do primeiro navio-plataforma do Golfo do México – a tecnologia, conhecida como FPSO (da sigla em inglês de unidade flutuante de produção, estocagem e transbordo), é muito usada pela estatal no Brasil, mas inédita nos Estados Unidos.

A Petrobras não comentou a possibilidade de adiamento, mas analistas acreditam que a companhia terá dificuldades para manter os prazos, diante das restrições para a perfuração de poços e dos esforços para conter o óleo.

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