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A BM&FBovespa encerrou os negócios de ontem com perdas de 1,31%, num tom pessimista, na contramão dos demais mercados – nos Estados Unidos e na Europa, as principais bolsas subiram. No mês, a desvalorização acumulada da bolsa brasileira já chega a 3,38%. Mais uma vez, prevaleceu a incerteza sobre quais medidas a equipe econômica deve tomar para combater a inflação.

Essa combinação de temor e desconfiança foi reforçada com os novos números do Banco Central sobre crédito, que mostraram um ritmo de concessões de empréstimos que ainda é tido como elevado pelos investidores.

"O crédito veio mais forte do que o esperado, e isso deixou o mercado um pouco mais impaciente. Ninguém sabe exatamente o que o governo vai fazer na questão das ‘medidas macroprudenciais’, por causa da falta de transparência. Quer dizer, continua havendo um ‘ruído’ de comunicação entre o mercado e a equipe econômica", sintetiza Júlio Hegedus, economista-chefe da corretora Interbolsa.

Analistas e investidores terão hoje uma oportunidade de ver em detalhes a justificativa do BC para a elevação mais fraca da taxa Selic, com a divulgação da ata relativa à reunião da semana passada.

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