Os desembolsos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor sucroalcooleiro somaram R$ 800 milhões em outubro de 2008. Este é o maior valor registrado pelo banco para um único mês desde agosto de 2007, quando foi criada a linha destinada ao setor, que inclui financiamentos para o cultivo da cana, produção e refino de açúcar, produção de etanol e co-geração de energia, segundo informou nesta tarde o gerente para o Departamento de Biocombustíveis do BNDES, Paulo Faveret.
No período acumulado do ano até outubro, o volume de desembolsos pelo BNDES soma R$ 5,2 bilhões. Em 2007, os recursos liberados somaram R$ 3,6 bilhões. Faveret afirma que o número surpreendeu os membros do departamento, mas lembrou que o setor vem investindo fortemente para aproveitar o boom de consumo registrado no mercado interno, com o avanço das vendas de carros flex fuel. Segundo ele, os recursos são destinados para projetos em diferentes estágios de maturação, desde os mais novos até usinas em construção. Ele explica que a crise tem pouco impacto sobre a liberação de financiamentos para o setor, porque tradicionalmente o banco é conservador na análise dos projetos que são enviados.
Faveret participou nesta tarde do lançamento do livro Bioetanol de Cana-de-Açúcar - Energia para o Desenvolvimento Sustentável, na 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, realizada em São Paulo. O livro, organizado pelo professor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Augusto Horta Nogueira, foi feito em parceria com o BNDES e pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
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