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São Paulo – O ABN Amro Real, unidade brasileira do banco holandês, apresentou lucro líquido de R$ 622 milhões no primeiro trimestre de 2007, o que representa um aumento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado recorrente, que exclui o impacto da estrutura de proteção ao capital e do investimento em terceirização de serviços, alcançou R$ 654 milhões no período, uma alta de 56%.

O presidente do banco, Fabio Barbosa, afirmou que, para uma melhor comparação entre os períodos, o melhor resultado é do lucro antes dos impostos, que alcançou R$ 994 milhões, com uma alta de 58%. No primeiro trimestre de 2006, o banco não efetuou pagamento de juros sobre o capital próprio e não obteve o benefício fiscal decorrente da operação, o que acaba se refletindo no resultado líquido, esclareceu.

De qualquer forma, Barbosa se disse muito satisfeito com os números, um reflexo, segundo ele, da continuidade do crescimento da carteira de crédito – que subiu 24% – e do aumento em ritmo menor das provisões. O resultado da intermediação financeira do banco cresceu 18% nos três primeiros meses do ano, para R$ 2,714 bilhões. Após provisões, o resultado foi de R$ 2,086 bilhões, crescimento de 23% em relação ao primeiro trimestre de 2006. A margem da intermediação antes da provisão apresentou recuo de 22,7% para 21,5% na comparação entre os dois períodos.

As receitas de prestação de serviços alcançaram R$ 860 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma expansão de 13% em relação ao mesmo período de 2006.

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