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O número de britânicos desempregados foi o maior em mais de 17 anos em novembro, embora a redução nos pedidos de auxílio-desemprego em dezembro tenha dado alguma esperança de estabilização no mercado de trabalho.

O total de pessoas pedindo auxílio-desemprego teve alta de 1.200 no mês passado, o que corresponde a uma taxa de desemprego de 5 por cento, contra previsões de 10 mil, após alta revisada para baixo de apenas 200 em novembro, informou a agência de estatísticas oficial ONS nesta quarta-feira.

Mas o número de desempregados pela medida mais ampla ILO teve alta de 118 mil nos três meses até novembro, para 2,685 milhões de pessoas - o maior nível desde agosto de 1994.

A taxa de desemprego nessa medida subiu para 8,4 por cento da força de trabalho, o maior patamar desde janeiro de 1996 e acima das previsões de 8,3 por cento.

Já o número politicamente sensível de jovens sem trabalho subiu para 1,043 milhões nos três meses até novembro, levando para 22,3 por cento a taxa de desemprego no grupo entre 16 e 24 anos de idade.

O emprego teve leve melhora nos três meses até novembro, para 29,119 milhões.

O governo tem dependido de empresas privadas para criar empregos e compensar as 700 mil demissões que acontecerão no setor público como parte do programa de austeridade, que busca eliminar o enorme déficit orçamentário da Grã-Bretanha nos próximos cinco anos.

Porém, embora a desaceleração dos pedidos de auxílio-desemprego e a alta do emprego deem alguma esperança, o desemprego parece fadado a aumentar ainda mais.

Os bancos e as varejistas, em particular, têm cortado empregos nas últimas semanas e o maior grupo alimentício britânico, a Premier Foods, anunciou na terça-feira corte de 600 vagas por causa da fraca demanda do consumidor.

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