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Titá Brinquedos, de Curitiba: movimento maior gera expectativa de crescimento de 8%. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Titá Brinquedos, de Curitiba: movimento maior gera expectativa de crescimento de 8%.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Presentes

Os brinquedos que prometem ser a "sensação" no Dia da Criança variam de R$ 7,90 até R$ 199,90 e a maioria baseia-se em personagens já conhecidos do público:

Recicla Mundo

Jogo que estimula a conscientização sobre separação do lixo e mostra os tipos de resíduos, as cores usadas para coleta seletiva e o ciclo total, da separação à reciclagem. Preço sugerido: R$ 32,99.

Jogo Viva Piñata: Trouble in Paradise

Da Microsoft Brasil. Preço sugerido: R$ 159.

Bichinhos Happy Town

Bichos de pelúcia personalizados, a criança coloca os adereços e a quantidade de pelúcia que deseja. Preço: A partir de R$ 59, nos quiosques da rede.

Bebês Anne Geddes

As famosas crianças utilizadas nos cartões foram transformadas em bonecas. Preço sugerido: R$ 59,90.

Carro Anfíbio

Carrinho de controle-remoto que pode ser utilizado na água. Preço sugerido: R$ 199,90.

Bonecos Lego

Kit vem com o boneco mais um acessório. Preço sugerido: R$ 12,90.

Globo interativo da Barbie

Atividades que ajudam na alfabetização e aprendizado, com som digital. Preço sugerido: R$ 199,90.

Quebra Cabeça das Princesas Disney

Caixa com 100 peças. Preço sugerido: R$ 7,90.

Competindo com o Dia das Mães como segunda melhor data para o comércio varejista, o Dia da Criança deste ano deve registrar vendas 10% maiores em relação a 2007, com tíquete médio em torno de R$ 100. As lojas de brinquedos, que, em sua maioria, trabalham com 50% de produtos importados, ainda não sentiram os efeitos da subida do dólar, pois os estoques foram adquiridos com o câmbio favorável. Além das principais novidades entre os brinquedos, que custam entre R$ 7 a R$ 200, há opções de presente menos imediatos, como o plano de previdência privada.

Na rede de lojas PB Kids, além do aumento nas vendas estar entre 9% e 11% na comparação com o ano passado, o valor das compras feitas pelos clientes também tem sido um pouco maior do que no mesmo período de 2007. "Estamos confiantes, uma vez que os últimos três meses do ano representam 50% do nosso faturamento", diz o gerente de importação, Renato Floh. O estoque das lojas foi reforçado com um volume 8% maior do que em 2007, sendo que aproximadamente 70% desses produtos vêm do exterior. Mesmo com grande quantidade de importados, segundo Floh, o aumento do dólar deve ser sentido – e repassado ao consumidor – apenas no Natal. "Toda a mercadoria nas lojas já está com o preço fixo e devemos ter um acréscimo nos preços em dezembro, mas nada tão significativo", explica o gerente.

A franquia da loja Happy Town, que vende bichos de pelúcia personalizados (com preços entre R$ 50 e R$ 100), espera um aumento de até 50% nas vendas dos produtos em relação ao mês passado. "É a melhor data depois do Natal, e acreditamos que o crescimento deve se manter dentro do esperado", diz a franqueada da rede em Curitiba, Patrícia Costa. Na Titá Brinquedos, especializada em brinquedos educativos, as vendas ficarão 8% maiores do que em 2007 e o movimento já foi sentido nos primeiros dias de outubro. "As vendas ficam mais concentradas próximas da data, mas já reparamos um crescimento", afirma o proprietário, Fabiano Benevolo Lopes.

Fabricante

Alguns fabricantes, como a diretora da Indústria e Comércio Dalabre, Elena Ramalho, resolveram usar o Dia da Criança como teste de novos produtos para o Natal. A empresária investiu cerca de R$ 180 mil e pesquisou o mercado durante um ano para lançar no Paraná e em Santa Catarina a "Bola-Bolão", feita de tecido e inflada por uma bexiga de látex. Todos os produtos e mão-de-obra são paranaenses e, segundo Elena, espera-se vender cerca de 20 mil unidades no fim do ano. "Colocamos novos elementos, como cores diferentes e estamparias para que o brinquedo sirva para meninos e meninas".

A rede de supermercados Pão de Açúcar pegou onda na oportunidade e aumentou a variedade de brinquedos expostos e resolveu investir em produtos de valor agregado baixo, de R$ 7,90 a R$ 9,90. "Percebemos uma necessidade do mercado e estamos explorando esse nicho", ressalta o gerente de compras do grupo, Hamilton Bernardo.

Previdência

Para quem quer dar um presente com duração de longo prazo, o banco Santander oferece o "Super Filhos", um plano de previdência privada que tem como valor mínimo de contribuição R$ 50 mensais, sem idade mínima para inscrição. "Muitas vezes pensamos somente em brinquedos e produtos da moda. Com essa quantia pequena, os pais já garantem gastos futuros, como a faculdade ou um possível intercâmbio", afirma a gerente de produtos Letícia de Miranda Cesar.

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