Ainda que os hotéis de Curitiba mantivessem durante todo o ano as taxas de ocupação registradas em março, ainda estariam em posição muito delicada no que se refere ao faturamento. Em 2005, o valor da diária média cobrada na cidade ficou em R$ 91, com pequeno crescimento frente aos R$ 89 do ano anterior. É o valor mais baixo entre as sete grandes capitais avaliadas periodicamente pelo Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), entidade que congrega diversas redes nacionais e possui em Curitiba 30 hotéis conveniados. Para efeito de comparação, a diária média em cidades como São Paulo e Porto Alegre no ano passado ficou R$ 124 e R$ 134, respectivamente.
Segundo Abel Alves de Castro Júnior, diretor-executivo da Fohb, sete hotéis curitibanos que já enviaram seus balanços registraram em março uma diária média de R$ 101,17, frente aos R$ 75,27 do mesmo período de 2005. "É um aumento muito expressivo, mas o valor ainda é baixo", comenta. "O ideal para a cidade seria de R$ 150. A realidade de baixos preços foi causada pela superoferta de leitos, e a situação ainda não foi equilibrada. Com isso, para dar retorno os hotéis precisam cortar custos, prejudicando o atendimento aos clientes."
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