A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (22) que ficou “estarrecida” com o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional), o qual aponta as causas da atual crise econômica do país.
No prognóstico, a instituição piorou a perspectiva de queda da economia brasileira em 2016 e apontou, entre outros motivos, a duração da instabilidade política e a continuidade das investigações da Operação Lava Jato.
Em evento da Executiva Nacional do PDT, no qual recebeu o apoio do partido contra o processo de impeachment, Dilma afirmou que administração petista voltará a investir no Brasil, fará o país crescer e gerará novamente emprego e renda.
“Eu tenho certeza que vamos estabilizar politicamente o país assegurar ao país a tranquilidade para ele voltar a crescer”, disse. “Nós vamos voltar a gerar emprego e renda e a desenvolver este país”, acrescentou.
Segundo ela, o governo federal terá uma “grande missão” nos próximos meses para decidir qual será o caminho trilhado pelo país nos próximos anos. “Este jogo será jogado agora. Até março ou até junho, mas neste ano de 2016”, disse.
A presidente tem nos últimos dias citado a aliados e auxiliares o relatório do FMI como um exemplo de que o quadro de recessão do país não é reflexo das políticas econômicas adotadas por sua administração.
Em encontro com o vice-presidente Michel Temer, ela ponderou que, de acordo com o relatório, o país não é a única nação afetada pela crise, mas outros países também estão com o crescimento comprometido.
Segundo ela, isso é, de certa forma, um “ponto positivo” para estimular a recuperação no país.
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