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A agroindústria Diplomata entrou com pedido de recuperação judicial. A companhia, que tem unidades nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, tem uma dívida estimada em quase R$ 500 milhões. "Este foi o recurso que a empresa encontrou para reverter a situação, é uma medida que nos dará a oportunidade de mantermos as atividades e os empregos", informou a empresa, em nota.

Pagamentos atrasados fi­zeram com que 40 funcionários da fábrica de rações da Diplomata cruzassem os braços esta semana, em Cascavel. A paralisação acabou com a mediação do Ministério Pú­blico. A empresa pagou os sa­lários, se comprometendo a regularizar as outras reivindicações – pagamento do vale-alimentação e recolhimento dos atrasados do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – nos próximos dias. Os trabalhadores do setor de produção da unidade aceitaram o acordo durante assembleia e voltaram às atividades. "Espero que no pró­ximo mês os prazos também sejam cumpridos", disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Cascavel (Sintiacre), Sônia Maria Rodrigues dos Santos. O indicativo de greve foi acenado também na indústria de óleos, onde os funcionários já estão parados e cumprem apenas expediente, por falta de matéria-prima.

Devido à crise, unidades da empresa em Londrina e em Mandirituba foram fechadas. A assessoria do Grupo Diplomata informou que a suspensão das atividades é temporária, mas o fechamento do abatedouro de frangos em Londrina gerou 550 demissões.

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