O novo diretor-presidente da Companhia de Saneamento Paranaense (Sanepar), Fernando Ghignone, criticou ontem em Foz do Iguaçu contratos firmados no governo anterior entre a estatal e os municípios paranaenses. Na avaliação dele, muitos acordos feitos não foram cumpridos por parte da companhia. "É inadmissível que no passado alguns contratos tenham sido firmados propondo metas que não foram cumpridas em nada. E quando digo nada era meta pequena, de aumentar rede de captação de esgoto em 10%, e não foi feito um palmo", diz.
O diretor-presidente começou ontem a percorrer unidades regionais no interior do estado para abrir diálogo com prefeitos e divulgar novos projetos da companhia que podem contribuir para a renovação de cerca de 100 dos 344 contratos com municípios que vencem em curto prazo. O contrato com Maringá é um dos maiores problemas para a nova gestão. Em dezembro do ano passado, a Justiça considerou inválido o contrato de prorrogação da concessão para o fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto, firmado entre a prefeitura e a Sanepar em 26 de junho de 1996, para o período que vai de 2010 a 2040. A Justiça argumenta que o contrato não foi autorizado pelo Legislativo e nenhuma licitação foi feita. A companhia continua prestando o serviço, mas a prefeitura prepara uma ação de imissão de posse para assumir a estrutura da empresa. Ghignone disse que ainda não conversou com o prefeito de Maringá sobre o assunto.
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