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O governo anunciou nesta segunda-feira (25) que adiou para o dia 7 de março o prazo para as distribuidoras de energia apresentarem uma garantia bilionária ao uso das térmicas para o mês de janeiro. Rateada entre as empresas, a garantia chega a R$ 1,564 bilhão. Desde o ano passado as distribuidoras vêm anunciando que, sozinhas, não conseguirão arcar com o uso das termelétricas, que são usinas mais caras e poluentes. Segundo a agência de notícias "Reuters", o Tesouro Nacional poderá cobrir entre 80% e 100% do impacto financeiro do custo adicional da energia das termelétricas. A decisão seria tomada até hoje, segundo fontes ouvidas pela agência.

Custo Extra

As geradoras térmicas normalmente são ligadas quando há pouca água nos reservatórios das hidrelétricas, como ocorreu no fim do ano passado, e funcionam com carvão, gás ou queima de óleo combustível. Ao final de cada mês, as distribuidoras de energia pagam por esse uso das térmicas. Na ponta, esse gasto extra chega para o consumidor, que só percebe os impactos uma vez por ano, quando a Aneel reajusta a tarifa.

Portanto, além de haver uma defasagem entre o momento em que as distribuidoras pagam e o que elas recebem dos consumidores, o repasse do custo para o consumidor é de forma parcelada.

Como as empresas precisam fazer o pagamento integral, elas reclamam que o volume é muito grande e impacta os caixas das empresas. Na semana passada, governo e distribuidoras discutiram opções. Uma delas era antecipar o sistema de "bandeiras tarifárias", que entra em vigor, em caráter provisório, no próximo mês, mas que será aplicado de fato em 2014.

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