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Brasília – A dívida pública total passou de R$ 1,315 trilhão em setembro para R$ 1,307 trilhão em outubro, uma queda de 0,67%, informou ontem o Tesouro Nacional. Já o custo médio da dívida pública mobiliária federal interna aumentou de 11,89% ao ano, em setembro, para 12% ao ano, em outubro. Segundo o Tesouro nacional essa diferença se deve à uma maior variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e à menor depreciação do dólar frente ao Real.

No acumulado dos últimos 12 meses, porém, o custo médio da dívida caiu de 13,16% ao ano, em setembro, para 13% em outubro. Segundo o Tesouro, o resultado se deve à redução da taxa Selic, de 0,93% ao mês, em outubro, contra 1,09% ao mês, em setembro.

O Tesouro destaca que o resultado acumulado em 12 meses reflete melhor o comportamento do custo de financiamento da dívida pública, ao longo do tempo, tendo em vista que esse indicador reduz a influência das variações de curto prazo nos indexadores dos títulos públicos.

Os títulos da dívida pública mobiliária federal interna, com vencimento nos próximos dois meses, apresentaram uma redução, na composição total da dívida, atingindo 30,53% em outubro, ante 33,15% em setembro. O porcentual está dentro do Plano Anual de Financiamento do Tesouro nacional, que prevê uma banda de 23% a 33% para os papéis com vencimento em 12 meses.

Os títulos prefixados correspondem a 53,83% desse montante e os papéis atrelados à Selic, 32,60%. O prazo médio da dívida pública mobiliária federal interna subiu de 36,05 meses, em setembro, para 36,74 meses, em outubro. Esse aumento, segundo o Tesouro Nacional, deveu-se à elevação do prazo médio da LTN e da LFT.

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