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€ 78 bilhões

É a quanto chegam os empréstimos pedidos por Portugal à União Europeia e ao FMI. Com a parcela dada ontem, a fatia de ajuda do Fundo ao país chega a 21,8 bilhões de euros. Um relatório sobre Portugal deve ser publicado pelo FMI hoje. Segundo a Eurostat, a dívida pública do país chegou, até junho, a 117,5% do PIB.

A dívida pública da Eu­rozona aumentou no segundo trimestre de 2012 e alcançou 90% do Produto Interno Bruto (PIB), depois de ter registrado 88,2% no início do ano, segundo a agência de estatísticas Eurostat. A lista dos países com maior dívida pública em relação ao PIB é liderada pela Grécia (150,3% no segundo trimestre, 13,4% a mais que no primeiro), seguida por Itália (126,1%), Portugal (117,5%) e Irlanda (111,5%). Estônia (7,3%) e Luxemburgo (20,9%) são os países com menor dívida pública da UE. A Espanha tem uma dívida pública de 76% do PIB, mas registrou uma alta de 9,3% na comparação com o primeiro trimestre.

Portugal

Em meio às negociações de Portugal com seus credo­res, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem a entrega imediata de uma nova parcela do empréstimo para o país de cerca de 1,5 bilhão de euros no marco do plano de resgate internacional outorgado desde maio de 2011. "O comitê executivo do Fundo Monetário Internacional completou hoje a entrega da quinta avaliação sobre a performance de Portugal", no âmbito do plano de austeridade imposto após o empréstimo concedido em três anos, no total de 28,2 bilhões de euros, informou o FMI. O Fundo Monetário Internacional disse também que publicará seu relatório sobre Portugal hoje. Em maio de 2011, o país pediu um resgate internacional ao FMI e à União Europeia, sob a ameaça de uma moratória da dívida. O total do empréstimo alcançou os 78 bilhões de euros. O plano de austeridade inclui cortes de gastos, aumento dos impostos e reformas da economia. Com essa parcela, a ajuda do FMI dada ao país se eleva a 21,8 bilhões de euros, informou o Fundo no comunicado.

Grécia

Ainda ontem, a União Europeia desmentiu a informação dada pelo ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, de que seu país teria chegado a um acordo sobre os 13,5 bilhões de euros (R$ 35,1 bilhões) em cortes no orçamento para receber a segunda parcela do resgate. O país negocia há dois meses com o grupo de credores troika, composto pela UE, o FMI e o BCE (Banco Central Europeu), mas até o momento não houve acordo.

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