A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, avançou 8,15% no ano passado, para R$ 2,295 trilhões, divulgou nesta quarta-feira (28) o Tesouro Nacional.
O endividamento público ficou dentro do previsto pelo Tesouro, que projetava uma dívida entre R$ 2,12 trilhões e R$ 2,32 trilhões para 2014.
Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os déficits no Orçamento - quando as despesas são maiores que as receitas. Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos.
Do total da dívida brasileira, R$ 2,184 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 112,3 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).
Houve aumento no prazo médio de vencimento da dívida, que saiu de 4,18 anos em dezembro de 2013 para 4,42 anos em dezembro de 2014.
Detentores
As instituições financeiras continuam as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Ao longo de 2014, elas reduziram de 30,23% para 29,77% sua participação na dívida brasileira.
Em seguida, estão os fundos de investimento, que detêm 20,28% da dívida pública brasileira. Em dezembro de 2013, sua participação era de 21,69%.
Credores estrangeiros aumentaram significativamente sua participação na dívida brasileira. Passaram de 16,1% em dezembro de 2013 para 18,64% em dezembro de 2014.
-
Sleeping Giants, Instituto Marielle Franco, defesa das drogas: a grana de Soros no Brasil
-
Frases da Semana: “Quem não come picanha pode comprar uma verdura”
-
O que é “pecado”? Cesta sem carne? Cerveja ou destilado? As polêmicas da reforma tributária
-
Formalidade, soberba e muita enrolação: o relato de dois dias entediantes no STF
Deixe sua opinião