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Fluxo de dólares segue negativo em setembro

A saída de dólares no Brasil superou a entrada até o dia 18 de setembro e o saldo no mês ficou negativo em US$ 978 milhões, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central.

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INSS

Previdência tem déficit de R$ 30 bilhões no ano

Folhapress

Brasília - O freio no ritmo de crescimento da arrecadação de contribuições e a expansão das despesas com benefícios por causa do aumento real do salário mínimo fizeram o déficit da Previdência Social alcançar R$ 30 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O valor acumulado é 14,8% maior que o registrado no mesmo período de 2008.

Os dados divulgados ontem pelo Ministério da Previdência ainda mostram que, em agosto, o saldo negativo nas contas atingiu R$ 5,19 bilhões. Na comparação com agosto de 2008, houve crescimento de 22,4%. Em relação a julho, o aumento foi ainda maior: 67,4%.

13º salário

O crescimento do déficit em agosto em relação a julho ocorreu porque no mês passado a Previdência antecipou o pagamento de metade do 13º salário aos aposentados que ganham um salário mínimo. Isso provocou aumento de despesa de R$ 1,6 bilhão.

Neste mês foi paga a parcela aos segurados que ganham acima do mínimo – para isso, foram injetados mais R$ 6,3 bilhões na economia.

Brasília - A dívida pública federal alcançou em agosto o valor inédito de R$ 1,5 trilhão, o que representa cerca de R$ 8 mil para cada brasileiro. Apesar da alta, a dívida está mais barata e com prazo de pagamento maior em relação ao final de 2008.

O fator que mais contribuiu para o crescimento verificado neste ano foi a operação realizada para aumentar os recursos do BNDES para empréstimos em R$ 100 bilhões. Sem essa emissão, a dívida teria ficado praticamente estável em relação ao fim do ano passado.

Essa injeção de recursos no banco estatal de desenvolvimento foi uma das principais medidas anunciadas pelo governo para aumentar o crédito para empresas diante da crise.

Conforme os dados do Tesouro, a dívida federal ainda está R$ 100 bilhões abaixo do teto fixado para o ano. Isso significa que o governo ainda tem margem para aumentar seu endividamento dentro da política de alongar prazos e reduzir custos.

Em relação a esse último ponto, o custo da dívida em 12 meses caiu de 15,91% ao ano em dezembro para 13,08% em agosto. Ou seja, apesar da crise, a dívida está mais barata e também com prazo de pagamento mais longo. Isso se deve à queda da taxa básica de juros (Selic) e da inflação, principais indicadores que afetam a dívida.

A taxa Selic responde hoje por cerca de 36% da dívida em títulos. Em dezembro de 2004, quando a dívida ultrapassou a marca simbólica de R$ 1 trilhão, a taxa básica representava quase metade dos papéis. Na época, o segundo principal indicador era o câmbio, que afetava um quarto da dívida. Hoje, representa menos de 10%.

Outro ponto destacado pelo Tesouro em relação ao resultado da dívida em agosto é o retorno dos investidores estrangeiros. Hoje, eles têm em mãos 6,36% dos títulos negociados no Brasil, ante 7% em agosto do ano passado (porcentual recorde). Em abril, esse indicador chegou a 5,6%, pior resultado verificado após o agravamento da crise financeira.

Em valores absolutos, no entanto, o montante da dívida nas mãos de não residentes ultrapassou o patamar pré-crise e chegou a R$ 85,8 bilhões.

Dos R$ 100 bilhões em títulos emprestados pelo Tesouro ao BNDES, R$ 13 bilhões já foram resgatados em abril e estão no caixa do banco. Portanto, não impactam mais a dívida. Outros R$ 5 bilhões vencem em 1º de outubro. Segundo o Tesouro, os R$ 82 bilhões restantes não alteram o perfil da dívida pública e não têm impacto significativo sobre o seu custo.

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