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Brasília - A dívida pública federal cresceu 1,25% em março, para R$ 1,398 trilhão. A maior parte do aumento é explicada por uma emissão de títulos do governo para ampliar o caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A emissão para o BNDES foi de R$ 13 bilhões, na forma de títulos prefixados. Esse é o primeiro empréstimo para o banco, que faz parte dos R$ 100 bilhões prometidos pelo governo federal. Para realizar o empréstimo, o governo elaborou uma engenharia financeira que no futuro vai representar um subsídio do Tesouro. Isso porque o BNDES recebe os juros de um título público prefixado e paga de volta o equivalente a 8,75% (TJLP mais 2,5%).

Outro fator de aumento da dívida federal no mês passado foi o pagamento de juros no valor de R$ 10,12 bilhões. Com a queda da taxa Selic e da inflação, o custo médio da dívida federal caiu em março para 15,6% ao ano. Em fevereiro, o custo médio – juros que o Tesouro paga por todos os seus títulos – era de 16,44% ao ano.

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Guilherme Pedras, comentou que o mercado de títulos brasileiro "têm se comportado melhor", mesmo no cenário de crise. "Vemos a redução no valor dos prêmios pagos pelo Tesouro e aumento na demanda por papéis prefixados", disse.

Já a dívida externa encolheu 2,36% em março por causa da valorização do real. No mês passado, a dívida externa total era de R$ 130 bilhões.

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