O estoque total da dívida pública recuou 2,65% em janeiro, caindo para R$ 1,457 trilhão, ante R$ 1,497 trilhão registrado no fechamento de 2009. A explicação para a queda está no fato de o governo ter resgatado mais títulos públicos do que emitiu no período.
A forte redução da dívida interna mais do que compensou o aumento de R$ 3 bilhões do envidamento externo, que contabiliza os títulos públicos emitidos no exterior. Além disso, a participação dos estrangeiros no estoque da dívida nunca foi tão alta e cresceu R$ 5 bilhões em relação ao mês anterior. O aumento em valores absolutos se deve basicamente ao maior apetite dos investidores de outros países por papéis brasileiros.
"O interesse deles cresceu em função dos fundamentos macroeconômicos positivos do país e das perspectivas de continuidade dos bons indicadores. Além disso, os juros aqui são mais atrativos se comparados com as condições macroeconômicas brasileiras", disse o coordenador geral de operações da dívida pública do Ministério da Fazenda, Fernando Garrido.
Tesouro Direto
O programa Tesouro Direto registrou em janeiro o segundo maior volume de vendas da hístória: R$ 212,69 milhões. Perdeu apenas para outubro de 2008, quando as vendas chegaram a R$ 259,1 milhões, em função da migração de investimentos de bolsa para o programa, movida pela crise financeira. O público comprou 19% mais papéis do Tesouro Direto em janeiro deste ano do que 12 meses antes.Os resgates dos títulos, em sua maioria prefixados, realizados em janeiro pelo Tesouro Nacional diminuíram a parcela destes papéis no total da dívida, passando de 32,20% do total em dezembro de 2009 para 28,23%. Com isso, a participação de títulos com esse perfil (custo menor e prazo maior) ficou abaixo da meta estipulada pelo governo para 2010, que prevê um patamar entre 31% e 37%. Da mesma forma, o porcentual de papéis atrelados à Selic subiu para 35,48%, acima do limite de 34% planejados para o ano.
"Esperamos uma reversão desses indicadores", disse Garrido.
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