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Desde 1.º de junho está no ar o primeiro site paranaense de financiamento coletivo, o chamado crowdfunding, que promove a colaboração de doadores para determinado projeto. A iniciativa da empresa ComeçAki (www.comecaki.com.br), em parceria com a companhia especializada no desenvolvimento de plataformas Pontocom, busca preencher algumas lacunas desse mercado, que está em crescimento no Brasil. Marcelo Akira Aoki (foto), sócio da ComeçAki, disse ao repórter Carlos Guimarães Filho que outras iniciativas já existentes no país focam apenas em projetos de cultura e cinema; enquanto isso, o ComeçaAki oferece também projetos nas áreas esportiva, ambiental, de empreendedorismo, jornalismo e social.

Como surgiu o ComeçAki?

As outras plataformas que existem são meio amadoras e apresentam dificuldades, desde as opções de categoria até o layout. Além disso, são fortes em projetos de cultura e cinema. Percebemos que outras áreas de interesse da sociedade também poderiam aparecer na proposta de financiamento coletivo.

Qual é a procura?

Estamos com seis projetos no ar. No início, estávamos receosos em relação ao potencial da plataforma. Agora, que já fizemos os testes, vamos colocar outros projetos no ar nos próximos dias.

Os projetos são apenas do Paraná?

Já temos projetos de São Paulo no ar. Mas na área esportiva, por exemplo, queremos trabalhar com atletas daqui, pois facilita o contato.

Quais os próximos passos do site?

A próxima iniciativa é padronizar o vídeo de divulgação. Essa é uma grande dificuldade que os autores dos projetos têm, o que dificulta a inclusão deles no site. Com a padronização, as pessoas vão, em poucos segundos, contar sua história e explicar o projeto para o qual precisam de dinheiro.

Qual é a aceitação do público em relação ao financiamento coletivo no Brasil?

O brasileiro ainda tem dificuldade de entender como funciona, como sempre ocorre com uma ideia nova. Ainda temos de difundir essa cultura aqui, e vamos investir em marketing para elevar o número de projetos.

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Mais da Nissan no Paraná

No início do mês, o presidente-executivo da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, anunciou uma nova fábrica no Brasil, com capacidade de 200 mil veículos por ano, como parte dos planos da marca para aumentar sua participação no mercado mundial (que em 2010 foi de 5,8%). Mas Ghosn não revelou onde será a nova unidade. No entanto, uma lista de reivindicações da Nissan chegou há pouco às mãos do secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

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Ao que tudo indica, a fabricante japonesa, que já mantém um parque fabril em São José dos Pinhais – onde produz a picape Frontier e os modelos da família do monovolume Livina (Livina, Grand Livina e X-Gear) –, está planejando sua segunda unidade também por aqui. A nova fábrica seria responsável pela produção dos modelos que recebem a plataforma compacta V. Assim, o March, carro importado do México, poderia ser produzido localmente.

As maiores

A varejista Walmart e três companhias ligadas ao setor petrolífero (Shell, Exxon e BP) seguem firmes entre as quatro maiores empresas do mundo, de acordo com a lista Global 500, da revista americana Fortune. O Brasil aparece no ranking com sete empresas – a primeira delas é a Petrobras, na 34.ª posição. Em tempos de pré-sal, a estatal brasileira subiu 20 posições em um ano, ao faturar US$ 120,1 bilhões em 2010. Também está na lista das que mais lucraram. Ficou em 8.º, com US$ 19,2 bilhões.

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Entre as sete empresas brasileiras listadas, três são do setor financeiro: o Banco do Brasil, que passou de 148.ª posição para a 117.ª; o Bradesco, que caiu da 135.ª para a 156.ª; e a Itaúsa, que despencou da 117.ª para a 359.ª. A Ultrapar Holdings – que inclui a Ipiranga e a Ultragaz – subiu 72 posições, para o 399.º lugar no ranking.

Cases

Alguns dos principais fundos de investimento do Brasil vão estar representados em Curitiba na terça-feira para avaliar os planos de negócios de 24 pequenas e médias empresas dos três estados do Sul. A atividade é parte do 1.º Fórum Sul-Brasileiro de Investimentos, promovido pela Fiep e pela Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP). Vai ser no Cietep.

Dor no bolso

A inflação recuou em junho, mas ainda sofreu forte pressão do setor de serviços. Entre os serviços, o de depilação registrou uma das maiores altas: 3,27%. Nos últimos 12 meses, os depiladores aumentaram suas tabelas em 14,5%, segundo o IBGE. As frequentadoras de salões de beleza também gastaram mais com manicure e pedicure, que em média subiram 11,73% em um ano. A falta de mão de obra está pressionando os preços.

Debate

Os economistas da Região Sul fazem seu encontro anual no fim do mês, em Curitiba. Em pauta, a infraestrutura e a Copa do Mundo, e o processo de desindustrialização da economia brasileira. Organizador do evento, o Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon) conta com a presença do ex-ministro da Fazenda Bresser-Pereira.

Perto de casa

A fabricante de móveis corporativos Artany – que "nasceu" no Rio Grande do Sul em 1990 e se mudou para São José dos Pinhais em 2000 – inaugura na terça-feira sua décima loja exclusiva, a primeira em Curitiba, no bairro Rebouças.

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