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O dólar comercial abriu a quinta-feira (17) com alta perante o fechamento de ontem, a R$ 1,9570. Em menos de 30 minutos de atividades, a moeda estava a R$ 1,9530 na compra e a R$ 1,9550 na venda, com ligeiro avanço, de 0,05%. Ontem, o dólar comercial caiu 1,46%.

O Banco Central tentou, mas não conseguiu evitar que o dólar registrasse nesta quarta-feira (16) a maior queda diária em 11 meses, diante da contínua entrada de dinheiro e da melhora na classificação brasileira pela agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's.

O dólar fechou negociado a R$ 1,954. Foi o quarto dia seguido de queda, o que colocou a moeda na menor cotação desde 16 de janeiro de 2001.

O entusiasmo atingiu também o mercado de ações: a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia com alta de 2,41% e bateu novo recorde de pontuação, aos 51.737 pontos.

O Banco Central voltou a fazer leilão de "swap cambial reverso" - operação que funciona como compra futura da moeda americana - no dia e vendeu o equivalente a US$ 1 bilhão. Além disso, o BC fez leilão de compra de dólares no mercado à vista e aceitou dez propostas, segundo um operador.

Nota de investimento

Nesta quarta-feira, em especial, somou-se ao fluxo uma forte entrada da moeda puxada pela notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's colocou a nota do Brasil a um degrau abaixo do grau de investimento (classificação dos países que são mais confiáveis para se investir). A nota do país subiu de "BB" para "BB+"; na semana passada, a Fitch já havia colocado o Brasil na mesma posição.

Para analistas, a melhora da nota do Brasil por mais uma agência de rating internacional vai contribuir ainda mais para a trajetória da moeda "ladeira abaixo". "Isso só vem a incentivar mais ainda os investidores estrangeiros a virem para cá, a preocupação agora é onde vai parar esse dólar, é a pergunta que não calar", afirmou Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy.

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