O dólar à vista abriu em baixa de 0,19% nesta quinta-feira, cotado a R$ 2,110 na compra e R$ 2,112 na venda. Em queda livre, a moeda americana opera com a menor cotação desde março de 2001 e não há previsão de reversão dessa tendência. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam perto da estabilidade e o risco-país sobe 1 ponto, para 216 pontos centesimais.
O dia é de agenda econômica não muito extensa, tendo como principal destaque interno a divulgação da balança comercial de fevereiro, cujo superávit deverá ter uma redução, devido ao menor número de dias úteis e à desaceleração das exportações verificada nas últimas semanas.
A inflação do IPC-S se desacelerou para 0,01% na última semana, indicando inflação zero. Com a queda do dólar e a desaceleração da inflação, o mercado futuro de juros continua a ajustar para baixo as projeções da taxa Selic.
Passado o feriado de Carnaval, o Banco Central volta a realizar seus leilões de swap reverso, que equivalem a uma compra de dólares no mercado futuro. Serão ofertados 4.550 contratos de swap, que representam cerca de US$ 200 milhões. As compras do BC vêm apenas amenizando a queda do dólar, que segundo analistas acontece principalmente devido aos juros elevados do país.
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