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O dólar à vista abriu em baixa de 0,26% nesta quinta-feira pós-reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cotado a R$ 2,315 na compra e R$ 2,317 na venda. No mercado de títulos da dívida externa, os papéis brasileiros operam em alta e o risco-país recua 2 pontos, para 290 pontos centesimais.

O corte de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros da economia (Selic) ficou dentro do esperado pela maioria dos analistas. Apesar de ter sido maior que o corte de 0,50 feito nas últimas reuniões, a redução deste mês representa a manutenção do ritmo de queda da taxa básica. Isso porque as reuniões do Copom em 2006 deixam de ser mensais e passam a acontecer a cada um mês e meio.

O mercado futuro de juros deve passar por ajustes na sessão de negócios de hoje, uma vez que as apostas efetivas mostravam uma clara divisão de opiniões. No mercado de ações, a decisão praticamente não terá efeito. No câmbio, favorece a baixa do dólar, pois não indicou aceleração no ritmo de queda da taxa básica. A partir desta quinta-feira, a taxa Selic é de 17,25% ao ano, a mais baixa desde novembro de 2004.

O mercado internacional deverá ser monitorado bem de perto, pois há dois dias ele tem imposto perdas aos ativos brasileiros. O petróleo, que subiu com força, virou e terminou a quarta-feira em baixa.

Depois da aceleração de dois índices de inflação na quarta-feira, desta vez é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) que mostra maior ritmo dos reajustes de preços. O índice apontou inflação de 0,82% na segunda prévia de janeiro, contra deflação de 0,06% no mesmo período de dezembro. A aceleração do IPC-Fipe e do IGP-10, na quarta-feira, chegou a assustar o mercado, aumentando o temor de maior conservadorismo do Copom.

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