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O dólar comercial abriu nesta quarta-feira em queda de 0,39%, a R$ 2,320 na compra e R$ 2,322 na venda. No mercado futuro, para liquidação em fevereiro, a moeda americana tinha redução de -0,46%, vendida a R$ 2,341.

Há expectativa que o dólar continue se desvalorizando por conta do atual patamar de risco-país. O indicador de confiança do investidor caiu na terça-feira para 299 pontos centesimais, o menor nível já registrado pelo J.P. Morgan, depois que o Federal Reserve, o Banco Central americano, sinalizou que a alta do juro nos Estados Unidos está perto do fim.

A queda do juro americano fortalece a posição de países emergentes como o Brasil, porque taxas menores nos Estados Unidos significam mais recursos para esses países. Na máxima, o risco Brasil chegou a 306 pontos e na mínima a 298 pontos, ontem. Na Argentina, o risco-país caiu 14 pontos, mas ainda está bem acima do Brasil - fechou a terça-feira com 490 pontos.

A alta do juro nos EUA já dura um ano e meio, mas autoridades do Fed sugeriram que apenas alguns ajustes podem ocorrer daqui para a frente. Na reunião de dezembro, o Federal Reserve elevou a taxa em 0,25 ponto percentual para 4,25% ao ano. Foi a 13ª alta consecutiva.

Como a ata do Fed foi divulgada após o fechamento do mercado cambial no Brasil, a medida não teve efeito. Mesmo assim, o dólar terminou o dia em queda de 0,38%, a R$ 2,329 na compra e R$ 2,331 na venda. Na mínima, chegou a ser vendido por R$ 2,327.

Depois de uma forte atuação na véspera, quando puxou a moeda para cima comprando dólares no mercado à vista e no leilão de swap reverso, o BC reduziu o ritmo de negócios e a moeda não se sustentou. O BC aceitou apenas uma proposta no leilão de dólares no mercado à vista (taxa de corte de R$ 2,334), uma operação que vem ocorrendo quase que diariamente desde outubro.

No leilão de swap reverso, uma operação que equivale a uma compra de dólar no mercado futuro, o resultado também não foi satisfatório para o mercado. Dos 8.800 contratos ofertados, o BC vendeu 7.400, o equivalente a US$ 350,5 milhões. Na véspera, o BC vendeu 8.700 dos 8.800 contratos ofertados, em uma operação de US$ 412,5 milhões.

Hoje, os investidores continuam monitorando os dados de inflação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do município de São Paulo, calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou no mês de dezembro inflação de 0,29%, acima da prévia anterior de 0,15%. Em novembro a taxa também foi de 0,29%.

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