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São Paulo – O dólar comercial fechou o dia à cotação de R$ 2,037 (valor de venda), em queda de 0,53%, em seu menor nível desde março de 2001. No ano, a taxa de câmbio já acumula perda de 4,68%. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi, cedeu 1,2% e atingiu novamente um valor mínimo histórico, aos 164 pontos.

"A moeda americana mantém tendência acelerada no sentido de alcançar o preço de R$ 2,00, num ambiente em que a ação da autoridade monetária [o Banco Central] não tem a capacidade de reversão da tendência", avaliou o economista e diretor da corretora NGO, Sidnei Nehme.

O economista observa que a cotação da moeda americana é afetada principalmente por operações no mercado futuro e mercado de moeda à vista, o que explica as oscilações entre R$ 2,067 (taxa máxima da semana passada) e R$ 2,036 (mínima) nos últimos dias. Nehme também lembra que essas operações são ratificadas por uma "excepcional taxa de juro real", que não deve sofrer oscilações bruscas nos próximos meses.

A melhora das taxas de risco-país, além de afetar o câmbio, também ajudar a manter a trajetória de queda dos juros básicos do país.

Em comentário direcionado ao mercado, a Standard & Poor’s considera que a revisão do PIB para cima e a preocupação combinada com uma política econômica "comprometida" tem "implicações positivas para a avaliação de crédito".

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 1,51%, aos 46.288 pontos, no pregão de ontem. Com essa pontuação, a Bolsa conseguiu zerar as perdas ocorridas com a histórica terça-feira no final de fevereiro, quando os mercados foram "sacudidos" pelo "efeito China". O volume financeiro foi de R$ 4,52 bilhões, acima da média dos pregões anteriores.

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