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São Paulo (AG) – O dólar à vista bateu novo recorde de queda ontem – o segundo na semana – ao fechar em baixa de 1,06%. A cotação da moeda americana chegou ao fim do dia valendo R$ 2,233 na compra e R$ 2,235 na venda, a menor desde 7 de maio de 2001. O risco-país brasileiro fechou aos 355 pontos centesimais, com recuo de 2 pontos. A certeza de que o Banco Central não faria leilão de "swaps reversos", como o mercado especulava, foi o primeiro passo para a desvalorização da moeda. Fluxo e fundamentos positivos completaram o quadro que levou à valorização do real.

"O ambiente está muito favorável aos países emergentes, que vêm sendo recomendados pelas instituições financeiras. A liquidez externa e a certeza de que o Banco Central não vai sinalizar piso para o dólar fazem crescer a segurança para o investidor apostar nos fundamentos", disse Alexandre Sant’Anna, da ARX Capital Management.

Segundo o analista, não há um piso para o dólar. Ele afirma que a balança comercial vem se mantendo superavitária devido a fatores como o crescimento global do comércio exterior e o aumento de preços das commodities, além da melhora estrutural das empresas.

Boas notícias também na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), depois de dois dias de queda por realização de lucros, quando os investidores embolsaram os ganhos. A Bovespa subiu mais ainda e bateu novo recorde histórico de pontos. O Índice Bovespa subiu 1,43% e atingiu inéditos 31.317 pontos. O total de negócios na bolsa paulista somou R$ 1,834 bilhão. "A Bovespa não tem motivo para cair. Depois de dois dias de ajustes, as ações ficaram atraentes de novo e voltaram a subir, indicando a possibilidade de buscar novos patamares", disse Luiz Roberto Monteiro, consultor de investimentos da corretora Souza Barros.

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