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O dólar ameaçou, mas não cumpriu: após ser negociado a R$ 1,906 no meio da tarde, perto do menor valor desde novembro de 2000, a moeda americana recuperou um pouco de seu valor no fim da tarde e fechou a R$ 1,912, em queda de 0,83%.

Nesta sexta-feira (15), foi completado o primeiro mês de dólar abaixo de R$ 2 no Brasil. Na semana, o dólar acumulou baixa de 2,45%, depois de ter se valorizado 3,05% na semana passada, quando o temor de juros mais altos nos EUA provocou queda nas bolsas.

Boas notícias nos EUA

Mais uma vez, as boas notícias sobre os Estados Unidos dominaram o mercado financeiro - e o dólar voltou a ceder com o otimismo renovado. A inflação dos Estados Unidos mostrou-se controlada em dado divulgado pela manhã, e o Federal Reserve (o Banco Central do país) voltou a descartar uma elevação dos juros em breve.

Isso é boa notícia para o Brasil, segundo analistas, uma vez que rendimentos maiores nos EUA poderia resultar em uma migração de investidores de mercados emergentes para os títulos do tesouro americano, considerados o investimento mais seguro do mundo.

Tranqüilidade local

Segundo Vanderlei Arruda, gerente de câmbio da corretora Souza Barros, a divulgação da inflação nos EUA tranqüilizou o mercado externo. Como a economia local está em ciclo positivo, afirmou, "o dólar veio abaixo".

O leilão de compra de dólares feito pelo Banco Central perto do fechamento fez a moeda reduzir levemente a queda do dia, que estava acima de 1% à tarde, mas não enxugou o excesso de divisas no mercado. O BC aceitou ao menos cinco propostas, segundo operadores.

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