O dólar caiu para menos de R$ 1,80 pela primeira vez em mais de sete anos, em dia de recorde de alta na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A alta do mercado de ações brasileiro segue o bom humor das bolsas internacionais gerado por notícias positivas sobre a economia dos Estados Unidos e da Europa.

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Às 10h22, o Ibovespa subia 1,10%, para 63.890 pontos, com movimento financeiro de R$ 220 milhões ( clique aqui e acompanhe as cotações de suas ações ). No mesmo horário, a moeda americana era negociada em baixa de 0,61%, a R$ 1,793, depois de ter chegado a R$ 1,785.

Nos Estados Unidos, foi anunciado o número de novos pedidos de seguro-desemprego, que somaram 308 mil na semana passada, ou 12 mil a menos do que a marca registrada uma semana antes (320 mil, número revisto).

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Na Europa, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, afirmou que o crescimento econômico na zona do euro e no mundo continua robusto, apesar da recente volatilidade dos mercados financeiros.

Na avaliação de Gerson de Nobrega, gerente da tesouraria do Banco Alfa de Investimento, os leilões de compra da moeda americana realizados pelo Banco Central nos últimos dias enxugaram um volume pequeno de dólares do mercado. Isso diminuiu a resistência da moeda ao piso informal, que foi sustentado na última sessão por operações no mercado de derivativos.

Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez, avalia que o dólar mantém a tendência negativa mesmo após a quebra do patamar de R$ 1,80.

- Pode até vir a cair mais um pouco ao longo do mês, a gente tem muita expectativa de entrada (de dólares) para a bolsa - disse.

- A expectativa é que, no curto prazo, ele possa vir a testar o patamar de R$ 1,75 - estimou, ressalvando um possível reforço nas atuações do BC no mercado à vista.

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Na quara-feira, o dólar comercial subiu 0,11%, a R$ 1,802 na compra e R$ 1,804 na venda e a Bovespa terminou o pregão em baixa, mas permanceu acima dos 63 mil pontos.