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O dólar caiu 0,41 por cento ante o real nesta quarta-feira, copiando o movimento da moeda no exterior em meio à valorização das commodities.

A moeda norte-americana terminou a 1,5843 real na venda, elevando a queda no acumulado da semana a 1,65 por cento. No mês, no entanto, a taxa de câmbio ainda soma alta de 2,15 por cento.

Investidores mantiveram as atenções voltadas para o cenário externo, onde o dólar cedia 0,4 por cento no final da tarde ante uma cesta de divisas, reflexo da apreciação do euro e do franco suíço em meio à ausência de notícias mais negativas vindas da Europa nesta sessão.

O petróleo, por sua vez, fechou em alta de 1,07 por cento, reagindo à baixa semanal nos estoques de gasolina.

No Brasil, o mercado acompanhou a divulgação de dados mais atualizados sobre o fluxo cambial deste mês. Segundo o Banco Central, em agosto até o dia 12 houve uma entrada líquida de 7,576 bilhões de dólares, sendo 3,998 bilhões de dólares relativos à semana passada .

Destaque para o desempenho das operações comerciais, que tiveram superávit de 6,636 bilhões de dólares no mês. O número sugere que exportadores, principalmente, aproveitaram a alta do dólar na semana passada para internalizar recursos.

Nas operações financeiras, houve entrada líquida de 940 milhões de dólares.

Os analistas da CM Capital Markets apontam que, a despeito da recente turbulência que afetou a confiança dos investidores, as economias emergentes, como o Brasil, não devem ser alvo de uma interrupção dos fluxos de entrada, devido a seus fundamentos mais fortes.

"Por ora, não esperamos uma 'parada repentina' nas entradas de capital a economias emergentes, como no final de 2008. Assim, assumindo que os Estados Unidos e a Europa evitem uma completa desaceleração, os problemas no Ocidente devem continuar empurrando capital para o mundo emergente, onde os fundamentos são muito mais fortes", escreveram em relatório.

Após ter feito dois leilões de compra no mercado à vista na véspera, o BC voltou a atuar mais timidamente e fez apenas uma operação, definindo como corte a taxa de 1,5848 real.

A taxa Ptax, calculada pelo BC e usada como referência para contratos futuros e outros derivativos, fechou a 1,5830 real para venda, em queda de 0,55 por cento.

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