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Depois de abrir em alta, nesta sexta-feira (4), o dólar seguiu em disparada e bateu os R$ 5,84 por volta das 16 horas, uma variação de 3,75% no dia. A moeda americana começou a ser negociada a R$ 5,73 depois de ter fechado a quinta-feira (3) a R$ 5,629, o menor patamar desde 16 de outubro de 2024.
Por volta das 16h20, a moeda americana deu início a um movimento leve de queda, passando a ser negociada a R$ 5,829 pouco antes das 17 horas.
O movimento de alta tem ligação com a fuga de ativos de risco após a China retaliar o tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o anúncio de tarifas recíprocas de 34% sobre as importações dos EUA.
Além disso, a disparada do dólar se dá em meio ao tombo do petróleo de mais de 7% ao mesmo tempo em que se tem registrado uma valorização externa frente outras divisas emergentes ligadas a commodities.
Impacto nas bolsas globais
A notícia da reação chinesa também impactou as bolsas de diversos países. Algumas fecharam no vermelho e muitas operam em queda.
O Ibovespa, indicador mais importante do desempenho médio das cotações das ações negociadas na bolsa de valores do Brasil, registrou uma queda de 2,95% por volta das 17 horas, o que representa uma variação negativa de 3.870 pontos.
Depois de registrarem a maior queda diária desde março de 2020, nesta quinta-feira (3), as bolsas de Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, operam com uma queda de, respectivamente, 4,46%, 4,80% e 4,43%.
Já as bolsas europeias registraram, nesta sexta-feira, o pior dia desde 2020. A alemã Dax fechou com queda de 4,66% e a Euro Stoxx 50 encerrou a sexta-feira com uma queda de 4,83%.
As asiáticas Shanghai, SZSE Component, China A50 e Hang Seng encerraram a quinta-feira (3) com queda de, respectivamente, 0,24%, 1,40%, 0,13% e 1,52%.
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