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O dólar comercial fechou a segunda-feira, primeiro dia útil do ano, em alta de 0,68% sobre o fechamento de quinta-feira, a R$ 2,338 na compra e R$ 2,340 na venda.A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou o dia todo em queda, mas acabou fechando o primeiro pregão do ano em alta. O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,15% e voltou a ultrapassar os 33.500 pontos (33.507 pontos). O volume financeiro foi pequeno. De apenas R$ 855 milhões.

O dia hoje foi esvaziado pelo feriado de Ano Novo em Nova York, Tóquio e Londres. Os investidores aproveitaram boa parte do dia para rever algumas posições e realizar lucro. Entre as ações mais negociadas, estiveram Petrobras PN, papel que ganhou a liderança do Ibovespa, tomando o lugar da Telemar.

Sem referência no mercado externo, o volume financeiro foi pequeno e a moeda americana subiu depois de uma atuação forte do Banco Central, que fez um leilão de swap cambial e comprou dólares no mercado à vista. Na máxima, o dólar chegou R$ 2,342 e na mínima, a R$ 2,332 (cotações para a venda).

- A moeda abriu em alta repercutindo a decisão do Banco Central de liberar para os bancos o limite de compra de dólares, que estava fixado em US$ 6 milhões. Depois, oscilou um pouco, mas acabou fechando o dia com valorização frente ao real, depois da atuação do BC no leilão de swap e na compra à vista - disse Francisco Carvalho, economista da Liquidez.

Nesta segunda-feira, como informou na semana passada, o Banco Central realizou um leilão de swap cambial reverso das 12h às 13h. O BC vendeu 8.700 contratos dos 8.800 ofertados, em uma operação de US$ 412,5 milhões. À tarde, a instituição também comprou dólares no mercado à vista, fazendo a cotação subir um pouco mais. Segundo Carvalho, o BC aceitou 19 propostas para comprar dólares no mercado à vista.

Para José Roberto Carreira, gerente de câmbio da Corretora Novação, a longo prazo a liberação do limite de compras dos bandos pode estimular a alta da moeda americana. Ele disse que se o dólar pegar uma tendência de valorização, poderá valer a pena para os bancos comprarem para estocar. Para Carvalho, da Liquidez, se não fosse a atuação do BC, o dólar poderia cair, já que o fluxo continua positivo.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, informou que saldo acumulado pela balança comercial em 2005 chegou a US$ 44,764 bilhões, superando as expectativas do governo e do mercado financeiro, que apostavam em US$ 44 bilhões para o ano. As exportações totalizaram US$ 118,309 bilhões e as importações atingiram US$ 73,545 bilhões

A Bovespa divulgou nesta segunda-feira a carteira teórica do Índice Bovespa que vai vigorar de hoje até 28 de abril de 2006. A nova carteira lista 57 ações e é composta pelos ativos que nos 12 meses anteriores apresentaram índices de negociabilidade, participação no volume financeiro e presença em pregão em níveis que atenderam aos critérios estabelecidos em sua metodologia de cálculo.

Para manter a representatividade do Ibovespa, a reclassificação de sua carteira ocorre ao final de cada quadrimestre, vigorando para os períodos de janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro. A Bovespa divulga regularmente três prévias dos índices que, para efeito de cálculo, consideram os pregões do último dia útil do mês anterior, o do dia 15 do mês corrente e o do dia anterior à implementação da nova carteira.

Entre as maiores altas nesta segunda-feira na bolsa estiveram Brasil T Part ON (6,27%, TIM Part PN (5,08%) e ON (4,73%) e Brasil Telec PN (3,98%). As principais baixas foram de Contax ON (5,26%), VCP PN (3,93%) e Embraer ON (3,27%).

JUROS

Na Bolsa de Mercadorias & Futuro (BM&F), os juros futuros terminaram a segunda-feira em alta nos contratos de longo prazo. O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro do ano que vem, o mais líquido, fechou o dia com alta de 0,06%, passando de 16,39% para 16,40%. O contrato de abril de 2007 subiu 0,12% e passou de 16,18% para 16,20%. Para abril e julho deste ano, os contratos caíram. O DI de abril ficou em 17,35% ao ano (17,36% no fechamento anterior) e o de julho terminou em 16,84% (16,86% no último pregão).

PARALELO

O dólar paralelo fechou a segunda-feira estável em São Paulo, a R$ 2,430 na compra e R$ 2,530 na venda. O dólar turismo terminou o dia em queda de 1,23%, a R$ 2,260 na compra e R$ 2,410 na venda.

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