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São Paulo – O dólar à vista fechou ontem no menor valor desde 14 de setembro de 2000, cotado a R$ 1,842. A queda foi induzida pelas firmes altas das bolsas nos Estados Unidos e na Bolsa de Valores de São Paulo, e também pelo recorde de ingressos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país em junho (US$ 10,318 bilhões). Por isso, a compra pelo Banco Central de US$ 750 milhões não conteve a baixa.

Os mercados de ações subiram com notícias sobre fusões e aquisições no setor de perfuração de petróleo e resultados de empresas farmacêuticas. A ausência de fatos novos sobre o mercado de hipotecas estimulou vendas de títulos dos EUA e compra de dólar lá fora.

Aqui, a Bovespa subiu 1,03%, para 58.036,8 pontos. O risco Brasil subiu a 169 pontos. O discurso do ex-presidente do Fed Alan Greenspan, hoje, pode mexer com os mercados.

Pesquisa

Os analistas do mercado financeiro estão mais otimistas em relação ao crescimento da economia neste ano. Eles apostam que o Produto Interno Bruto (PIB) terá uma expansão de 4,5%, ante 4,39% da previsão anterior. A projeção faz parte do boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central.

A previsão para este ano está um pouco abaixo da prevista pela autoridade monetária em seu "Relatório de Inflação’’, divulgado no final de junho. O BC prevê um crescimento de 4,7%.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, foi mantida em 3,70% – dentro da meta, de 4,5%.

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