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Confira os resultados das bolsas europeias da ultima sexta |
Confira os resultados das bolsas europeias da ultima sexta| Foto:

Risco

Fundo segue com rating máximo

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s afirmou o rating AAA de crédito de emissor de longo prazo d Fundo de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF). Ao mesmo tempo, a S&P atribuiu rating de curto prazo A-1+ à EFSF. A perspectiva dos ratings é estável. Segundo comunicado divulgado pela S&P, as garantias oferecidas pelos membros da zona do euro continuam a ser o principal fator que dá sustentação ao rating da EFSF. "Os ratings da EFSF refletem a opinião da S&P de que há uma probabilidade ‘quase certa’ de que os membros com rating AAA forneceriam suporte extraordinário suficiente e no tempo adequado para a EFSF, se for preciso".

A agência Fitch também atribuiu rating AAA para o programa de dívidas garantidas de médio e longo prazo do EFSF. O relatório da agência não comenta especificamente sobre o plano anunciado na madrugada de quinta-feira pela cúpula da União Europeia para alavancar o poder de fogo da EFSF. Entretanto, a Fitch também reafirmou o rating AAA dos bônus emitidos até agora pela EFSF, que totalizam 13 bilhões de euros.

A Fitch também divulgou ontem um relatório no qual afirma que o plano da União Europeia para um desconto (haircut) de 50% no valor dos bônus da Grécia detidos por investidores privados deve resultar em um rating "pós-default" para o país dentro da categoria B ou menor, dependendo da participação dos credores privados. Em julho, a Fitch rebaixou o rating da Grécia em 4 graus, de B+ para CCC. De acordo com a análise da Fitch, mesmo com o haircut a Grécia ainda teria uma grande dívida, as projeções de crescimento para o país são fracas e sua propensão para implementar reformas estruturais pode desaparecer.

Agência Estado

A taxa de câmbio doméstica foi negociada abaixo de R$ 1,70 pela primeira vez desde o início de setembro, já em seu terceiro dia consecutivo de queda. Após oscilar entre R$ 1,716 e R$ 1,678, o dólar comercial (referência para exportações e importações) foi negociado por R$ 1,684, em um declínio de 1,46% nas últimas operações do dia. Desde o fim de setembro o preço da moeda americana já desvalorizou 10,5%, em seu pior tombo mensal desde abril de 2003. Para turistas e viajantes, o dólar foi vendido por R$ 1,800 (recuo de 1,6%) e comprado por R$ 1,620 nas casas de câmbio paulistas.

O mês foi marcado pela expectativa em torno do plano anticrise europeu. Apesar das críticas, os mercados avaliaram positivamente as primeiras medidas já anunciadas, aguardando mais detalhes para os próximos meses. A euforia de quinta-feira foi reforçada ontem pelo efeito calendário: como a próxima segunda-feira é o último dia útil do mês, a briga entre agentes financeiros se acirrou.

A taxa de câmbio de segunda será o preço de referência para a liquidação dos contratos financeiros onde os grandes "players" do mercado fazem suas apostas na baixa ou na alta da cotação. Com a forte retração dos preços nas últimas semanas, alguns profissionais do setor financeiro já miram uma taxa a R$ 1,65 no curto prazo. "Na semana que vem acho que até podemos ver o dólar chegar a esse preço, mas eu entendo que essa não é a taxa ‘real’ neste momento", comenta Felipe Pellegrini, gerente da mesa de operações do banco Confidence. Para esse profissional, as cotações tendem a sofrer um repique nos próximos dias.

Bolsa

Depois de mostrar indefinição durante todo o dia, o Ibovespa encerrou a sexta-feira em alta de 0,41%, aos 59.513,13 pontos. Com o resultado de ontem, o ganho semanal foi de 7,71% – a melhor semana do ano para a Bolsa. No mês, a valorização cresceu para 13,74%, mas em 2011 a perda ainda é de 14,13%. Se a Bolsa se mantiver nesta toada na segunda-feira, último pregão do mês, terá registrado o segundo melhor resultado mensal do ano, perdendo apenas para abril, quando alcançou 15,55%.

Ontem, um dia após o mercado reagir positivamente ao anúncio do pacote de ajuda para sanar a crise europeia, a palavra de ordem foi cautela, diante da preocupação com a falta de detalhes concretos e a capacidade desse pacote em controlar a crise na região. Mas os investidores na Bovespa não parecem dispostos a deixar escorregar o ganho acumulado em outubro.

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