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O dólar à vista registrou sua quinta queda consecutiva nesta segunda-feira, com o mercado de câmbio minimizando as compras diárias do Banco Central. A moeda americana fechou em queda de 1,36%, a R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,51% às 17 horas, com o Índice Bovespa em 35.296 pontos.

Em cinco dias seguidos de baixa, o dólar já caiu 3,80%. Nenhuma notícia específica determinou a queda da cotação neste início de semana. De acordo com as informações das mesas dos bancos, o cenário geral tranqüilo e a grande liquidez internacional são os responsáveis pela valorização do real e de outros ativos nacionais.

- Há uma grande disposição dos investidores estrangeiros a comprar ativos nacionais, já que há excesso de recursos no mercado internacional e as condições do país são muito boas - afirmou um trader de um banco estrangeiro.

A queda do risco-país brasileiro para novos pisos históricos e o pagamento antecipado da dívida junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) são alguns dos motivos do bom humor em relação ao Brasil. No cenário externo, a expectativa de fim dos aumentos de juros nos Estados Unidos também contribui.

O Banco Central vendeu todos os 8.800 contratos de swap reverso oferecido aos bancos, equivalentes a US$ 417 milhões. Com a venda desses contratos, na prática o BC está comprando dólares futuros. A instituição também comprou dólares à vista, pagando aos bancos R$ 2,2575.

- Parece que os US$ 400 milhões diários do swap e os cerca de US$ 200 das compras à vista já não estão mais fazendo efeito. Os bancos continuam a aposta na queda em suas posições do mercado futuro - disse um operador de uma instituição estrangeira.

As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa, na mesma direção do dólar. O destaque do dia para o mercado futuro foi o Boletim Focus, que mostrou que os analistas apostam em um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic este mês.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de outubro fechou com taxa de 16,46% ao ano, contra 16,49% do fechamento de sexta-feira. O DI de janeiro de 2007 teve taxa de 16,28% anuais, frente aos 16,33% anteriores. A taxa do DI de abril de 2007 recuou de 16,13% para 16,08% anuais. A taxa Selic é hoje de 18% anuais.

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