Depois de passar a maior parte do dia operando em baixa, a cotação do dólar perdeu força durante a tarde. Com isso, a moeda norte-americana encerrou estável frente ao real no primeiro dia de negociação de 2009, cotada a R$ 2,333.
Rodrigo Ferreira, operador de câmbio do Banco Alfa de Investimento, apontou a menor liquidez do mercado de câmbio nesta sessão como consequência da falta de referências fortes. Boa parte dos investidores está fora do mercado devido às festas de fim de ano.
De acordo com os dados mais recentes atualizados pela BM&F, o volume negociado no mercado à vista nesta sexta-feira não chegava a US$ 2 bilhões. A média diária negociada em dezembro foi de quase US$ 3 bilhões. Nessa situação, operações pontuais exercem mais peso sobre as cotações, estimulando a volatilidade.
Apesar de o mercado ter mostrado volatilidade, o bom humor das bolsas de valores mundiais contribuiu para que as variações do dólar frente ao real não fossem tão brutas como em algumas sessões recentes, segundo operadores.
Dólar em 2008
No ano passado, a moeda norte-americana fechou a R$ 2,333, acumulando avanço de 31,3% frente ao real.
Segundo dados da consultoria Economatica, a alta do dólar em 2008 frente ao real quebra uma seqüência de cinco anos de baixa. Também é a terceira maior desde a criação da moeda brasileira, atrás apenas das valorizações verificadas em 1999 e 2002.
- Bovespa sobe mais de 7% no primeiro pregão do ano
-
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
-
Desoneração da folha coloca Pacheco na encruzilhada entre apoiar ou enfrentar o governo
-
Como a desoneração da folha pode afetar a relação do governo Lula com o Senado
-
Na Agrishow, Bolsonaro destaca legado, agradece Pix e cita herdeiros na política
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí