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O mercado financeiro brasileiro teve novamente uma manhã de números positivos, embora a baixa do dólar continue a gerar cautela. A moeda americana fechou a manhã em baixa de 0,47%, cotada por R$ 2,105 na compra e R$ 2,107 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subia 0,91% às 13 horas, com o Índice Bovespa em 38.606 pontos. O risco-país marcava 227 pontos centesimais, com baixa de 2 pontos no dia.

A medida provisória 281, que desonerou o investimento estrangeiro no Brasil, ainda é o principal assunto nas mesas de câmbio e leva o dólar a testar o patamar dos R$ 2,10. A cotação opera em seu menor patamar em quase cinco anos.

Segundo Sidnei Moura Nehme, diretor da corretora NGO, o sentimento do mercado de câmbio vai da euforia à perplexidade. Ele afirma que se por um lado o mercado recebeu bem a notícia da desoneração, por outro, esperava que houvesse uma estratégia para inibir o impacto da medida na formação do preço do dólar

- Surgem desconfianças que normas administrativas venham a ser baixadas para conter a apreciação do real. Porém, qualquer norma que seja considerada uma violência contra as regras do mercado seria inadequada - afirma.

A alta da Bovespa se sustenta mesmo após o dado de inflação no atacado americano ter ficado acima do esperado. O PPI, sigla em inglês para índice de preços ao produtor, teve alta de 0,3% em janeiro, contra previsão de 0,2%. O núcleo do PPI ficou em 0,4%, também acima da previsão, de 0,2%. As bolsas americanas abriram em baixa, mas apenas reduziram levemente o fôlego das ações negociadas no Brasil.

Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas no final da manhã foram de Klabin PN (+3,65%) e Cemig PN (+2,97%). As quedas mais significativas do índice ficaram com de Bradespar PN (-2,90%) e Telesp Celular Participações PN (-2,47%).

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