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O dólar comercial foi cotado a R$ 2,475 para venda, em um forte avanço de 3,46%, nas últimas operações de ontem. Trata-se da taxa mais alta desde junho de 2005. Nas casas de câmbio, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,530, em um recuo de 0,78%.

"Não vi nenhuma notícia mais forte que tenha realmente afetado o mercado. A alta de hoje [ontem] foi principalmente uma questão de fluxo. As saídas estão muito fortes", comenta Vanderley Muniz, operador da corretora gaúcha Onnix.

Operadores acusam uma forte saída de moeda nos últimos dias, principalmente por conta da habitual remessa de lucros e royalties por fundos e empresas estrangeiras. Ontem, o Banco Central informou que o fluxo cambial do país (diferença entre saídas e entradas de dólares) continua negativo, desta vez em US$ 7,2 bilhões. Trata-se do pior resultado desde janeiro de 1999, mês da maxidesvalorização do real, quando o Brasil abandonou o sistema de câmbio fixo.

Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo concluiu os negócios de ontem com recuperação moderada, acompanhando de perto a melhora de humor em Wall Street. O mercado de ações oscilou bastante, com investidores digerindo os indicadores negativos das economias americana e européia. Na cena externa, muitos ainda aguardavam novidades sobre a possível ajuda do governo às montadoras americanas, em situação pré-falimentar.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa paulista, avançou 0,85%, aos 35.296 pontos. Nos EUA, a Bolsa de Nova Iorque registrou alta de 2,05%. A recuperação da Bovespa foi puxada principalmente pelas ações da Petrobras. A ação preferencial, que sozinha respondeu por um volume de R$ 711 milhões, disparou 5,51%. A ação da Vale, outro papel bastante influente na bolsa, sofreu com o anúncio de corte de 2,1% da força de trabalho da empresa, caindo 0,13% neste pregão.

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