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O dólar comercial fechou em leve alta frente ao real nesta segunda-feira (8), anulando a queda do início da sessão após a redução do entusiasmo no exterior com ativos de risco e saídas pontuais de moeda estrangeira.

A divisa norte-americana teve alta de 0,05%, a R$ 1,788 para a venda. No mês de março, o dólar acumula queda cerca de 1%, enquanto a alta no ano de 2010 está acima de 2,5%.

As principais referências para a taxa de câmbio também tiveram uma tarde de poucas variações. O euro mantinha-se estável a 1,3626 dólar, após se fortalecer um pouco pela manhã, e os principais índices de ações em São Paulo e Nova York operavam em leve baixa ou perto do zero.

A ausência de indicadores econômicos relevantes no exterior contribuiu para a falta de uma orientação clara do mercado. No começo do dia, investidores ainda repercutiam o otimismo e o apetite por risco disparados na sexta-feira (5), quando um indicador sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos se mostrou mais forte que o esperado.

Tendências

De acordo com três operadores de câmbio, que preferiram não ser identificados, a prevalência de fluxo negativo no início da sessão contribuiu para zerar a queda do dólar. Na mínima, a moeda norte-americana chegou a valer R$ 1,773, menor nível desde 19 de janeiro.

A saída de moeda estrangeira diverge do cenário que o mercado espera para as próximas semanas, quando deve haver um aumento dos ingressos por conta de várias ofertas de ações programadas na bolsa paulista. Entre os destaques está a operação da companhia de estaleiros OSX, com volume estimado em até R$ 9,9 bilhões.

A perspectiva de ingressos mais encorpados tem levado os estrangeiros a eliminar as apostas que carregavam no mercado futuro a favor da alta do dólar. De acordo com dados da BM&FBovespa, os não-residentes tinham na sexta-feira apenas US$ 271 milhões em posições compradas nos mercados de dólar futuro e cupom cambial (menor montante desde 22 de setembro).

No segmento comercial, o governo divulgou superávit de US$ 500 milhões na primeira semana de março. No ano, o superávit é de US$ 727 milhões.

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