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O dólar ensaiou cair abaixo de R$ 1,90 nesta segunda-feira (18), o que levaria a moeda ao menor valor desde novembro de 2000. Depois de chegar a R$ 1,900 no início da manhã, a cotação, no entanto, se recuperou durante o dia, e a moeda encerrou com baixa de 0,37%, vendida a R$ 1,905.

A entrada de dólares no país seguiu forçando a baixa da moeda, mas a falta de uma tendência nos mercados externos enfraqueceu a queda.

"O mercado ficou tranquilo, sem muita novidade", disse Rodrigo Trotta, responsável pela área de câmbio do Banif/Primus. Ele lembrou que as bolsas de valores dos Estados Unidos operaram perto do zero a zero ao longo de todo o dia, o que contribuiu para a acomodação do dólar após esboçar o rompimento do patamar de R$ 1,90.

Ação do BC

O Banco Central voltou a realizar apenas um leilão de compra de dólares no mercado à vista perto do fechamento da sessão. Na operação, a autoridade monetária definiu corte a R$ 1,905 e aceitou, segundo operadores, entre cinco e nove propostas.

A corretora de câmbio NGO afirmou, em relatório, que a perspectiva de quebra de um novo piso para o dólar pode levar o BC a aumentar novamente a intensidade das atuações no mercado.

O BC não realiza leilões de swap cambial reverso (operação que funciona como uma compra futura de dólares) desde 1º de junho, quando o dólar fechou no menor patamar em mais de seis anos, a R$ 1,902.

Já Mario Paiva, analista de câmbio da corretora Liquidez, praticamente descartou uma maior presença do BC no mercado. "O BC não tem meta cambial, ele tem meta de inflação e trabalha com o câmbio flutuante. Isso o presidente do BC deixou claro", comentou.

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